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14 a 20 de novembro

Seminários

Com o foco na criatividade e nos processos de desenvolvimento da criação artística, o festival promoverá seminários gratuitos pelo site do festival entre os dias 14 e 17 de novembro. Os seminários terão apresentações sobre os processos criativos e experiências vividas por parte dos artistas para o público estimulando também um espaço de trocas e conhecimentos. A cada dia, uma/um artista e um assunto diferente para provocar a interessades um conhecimento mais aprofundado sobre o assunto. Para esta edição propomos painéis nos quais artistas compartilharão parte de seus processos de criação e vivências nos variados ambientes artísticos. Toda a programação do seminário terá tradução em libras.

O que. Seminário
Onde. Transmissão via streaming através do site www.pequenassessoes.net
Quando. 14/11/2022, 15/11/2022, 16/11/2022 e 17/11/2022 sempre a partir das 19:30
Acesso Gratuito
Todos os painéis terão tradução em Libras

Sinopses

A Preservação da memória a partir do som
Por Bianca Tossato [BR_RJ] e Verónica Cerrotta [AR_BR]

Reter, contextualizar, consolidar. A experiência do som se refaz em memória. O som de um lugar, o som de um tempo, o som de um lugar e tempo para alguém, o som de um lugar e tempo como objeto. O que o singulariza e diferencia? O que confere ao tempo e ao lugar sua identidade sonora? Som é patrimônio – imaterial e paisagístico – e gravar sons é documentar – implica uma curadoria, escolhas, restrições compulsórias. Nesta fala investigamos a natureza da memória sonora e atravessamos diversos registros e relatos. Há uma forte ligação entre a memória oral e a percepção do som. Portanto, também propomos um exercício de resgate de memória sonora junto à audiência.

Bianca é artista musical e sonore que experimenta com instrumentos, eletrônicos e sucata. Il mesme por trás do finado projeto Agla Aëón, atualmente se apresenta como O. Seus lançamentos estão disponíveis online em diversas plataformas de streaming. A artista também integrou vários projetos técnicos e criativos, tendo tocado em casas no Rio e em São Paulo como Oi Futuro, Auta, Audio Rebel e Sérgio Porto.
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Artista sonora, musicista e compositora.Sua produção artística é baseada no uso de gravações de campo e oscila entre a paisagem sonora e a música experimental.
Desde 2019, tem lançado seus trabalhos de fieldrecording e música experimental pelo selos Impulsive Habitat (UK / PT / AR), Green Field Recordings (PT), Música Insólita (Brasil), Pakapi Records (AR) e Sello Postal (AR).
É membro de a.hop, uma banda internacional cujo objetivo é apresentar composiçoes e ideias inovadoras. Já se apresentaram nos Audiograft Festival (UK) e Roam Festival (UK), no Museo del Estallido Social (CL) e na Radio Tsonami (CL). Lançaram seu primeiro álbum pelo selo SUPERPANG (IT). Em outubro desse ano vão se apresentar ao vivo, pela primeira vez, na 21 edição do Laussane Underground Film & Music Festival (CH), no Theater neben dem Turm (DE) e no Klankhaven (BE).
Várias de suas peças solista foram publicadas em compilações da Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Espanha, Inglaterra, Itália, México e Peru.
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O grupo Mundomoebio e a produção cultural no contexto chileno
Por MundoMoebio [CL_VAP]

Partindo da perspectiva de um grupo multidisciplinar que atua na cidade de Valparaíso e que tem seu início ancorado na dança contemporânea, são revistos e problematizados alguns marcos sociais/políticos/culturais que vêm impactando as práticas performáticas e métodos de produção coletiva. Diante disso, o grupo se questiona e convida à reflexão: quais são os meios e as estratégias coletivas necessárias para compreender a transformação que nos toca?

Fundada em 1999 na cidade de Valparaíso/Chile, por Rocío Rivera Marchevsky e Kena Lepe como uma companhia de dança contemporânea que se ambasa no treinamento de contato improvisação e técnicas somáticas. O grupo gera seus próprios códigos corporais, incorporando a imagem, o audiovisual e o tratamento de cada espaço cênico como um local específico para suas investigações.
Mundomoebio realizou mais de 20 apresentações em diversas salas e teatros, além de intervenções urbanas, instalações coreográficas, criações site-specific e performances em festivais apresentando-se em espaços convencionais e não tradicionais.
Apresentou-se em todo Chile e em vários palcos internacionais, incluindo Argentina, Bolívia, Peru, Uruguai, México, Espanha e China.
Destacam entre suas obras: “Lo invisible de cada día”, “Suelo de Tres Actos en Transformación”, “Membranas Translúcidas” (Fondart 2000), “Quién alumbra…entre ojos no veo”, “Andanzas de una ciudad de mar y viento”, “Desde el Pantano”, “Fragmento en Construcción”, “Tempestpast…y si lo detienes”, “Mide Un Segundo”, “Silencio Expansivo” (Fondart 2016), “Licuar”, “Atravesar”, “Re.conocernos” y “Subvertir”.
Integram Mundomoebio: Rocío Rivera Marchevsky, Alexandra Farías Aguirre, Daniela Villanueva Tolosa, David Legue, Felipe Díaz e Omar Rivera Rivera.

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E N T R E – corpo/voz, ressonância e lugar
Por Paola Ribeiro [BR_SP]

E N T R E é uma pesquisa que acontece como uma serie de videoperformances realizadas em casa disponíveis para locação e/ou venda entre 2017 a 2021, ela ganha outras nuances no texto de mestrado “E N T R E : corpo/voz , ressonância, lugar“. Tanto o texto quanto a fala se propõem a dar contorno partindo do fazer artístico.

Paola Ribeiro é artista e pesquisadora. Atualmente investiga a ideia de um corpo que se expande através voz. Um corpo muito atento e interessado nas relações que se dão através da percepção. Tato. Audição. Paladar. Visão. Olfato. Voz. A ação desse corpo se articula através do entrelaçamento de linguagens como performance, música e vídeo. Mestra pelo Instituto de Artes da Unesp e formada em Artes visuais pelo Centro Universitário Belas Artes. Participou de uma série de exposições coletivas e Festivais.
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Pro Helvetia e os possíveis agenciamentos interdisciplinares
Por João Paulo Quintella [BR_RJ]

Uma conversa sobre redes de apoio às artes e seus possíveis agenciamentos transdisciplinares. A Fundação Pro Helvetia e os fins públicos do fomento. A contribuição sistêmica e o programa de intercâmbios artísticos. Diálogos, circulação e colaboração em contextos assimétricos.

João Paulo Quintella atua como curador, articulador e gestor institucional no campo da arte e cultura. Desde 2020, coordena o programa de cooperação internacional da Fundação Suíça Pro Helvetia no Brasil. É um dos integrantes do arte_passagem, projeto que propõe intervenções artísticas em vitrines no centro de São Paulo. Mestre em Processos Artísticos Contemporâneos pela UERJ. Curador, entre outros, dos projetos Permanências e Destruições (RJ); Remanso (Funarte, Brasília); Céu Aberto (comissionado pelo Goethe-Rio em parceria com a Vila Autódromo- RJ); Suposto Sul – Suposto Norte, em parceria com Michelle Sommer (Cafuné, Berlim). Integrou a equipe de curadoria e pesquisa da Casa França-Brasil durante a gestão do curador e professor Marcelo Campos. Já escreveu para a Select, Edições Sesc São Paulo, Bazar Arte, Canal Contemporâneo entre outros. Pesquisa as relações entre arte, espaço e experiência, investindo sobre modos expositivos que dialoguem com diferentes linguagens e disciplinas.

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